Este é um caminho branco. Inocente (i)memória
sem
pegadas onde vou deitar o corpo-semente.
Corpo-semente. Corpo-perdão. Corpo-água.
Semente-pedra rasgada de ternura. A textura
precisa do beijo original. Beijo-semente.
Este é um caminho branco e imaculado. As bermas
são manhãs assimétricas onde quero acordar contigo
sem me repetir. Sempre despida de novo. Sempre
primeira. Corpo-semente, corpo-raiz, corpo-vida.
Semente primeira de uma palavra sempre espanto.
Semente-palavra de um tempo sempre novo. Sempre
primeiro.
Tempo-semente.
É o ritmo que dá ao poema o movimento ascendente como flor a crescer!
ResponderEliminarGosto desta nova claridade que brota das palavras.
Beijinho
Para quando outro livro?
Corpo-mátria (mártir?) em ascese de ternura e devoção...
ResponderEliminar(assim falavam as antigas Mulheres de Atenas)
belíssimo
beijo
O futuro
ResponderEliminaré o instante que segue
na criatividade das tuas palavras
Bjs
O futuro é já ali...
ResponderEliminarPoema e foto de excelência, como é teu hábito.
Estás imparável...
Virgínia, tem um bom domingo e uma boa semana.
Beijo.
Que Maio grite mais alto
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