Não há desespero algum neste estar só. Se permaneço
imóvel é porque o
silêncio é mais simples do que a voz
de alguém. Na fala dos outros há sempre a rouquidão das
coisas. O gemido latente das mãos a quererem mais. E no chão
fora de mim há estilhaços onde corro o risco de ferir os
pés.
Corações que se partiram contra as manhãs de vidro dos
sonhos.
Aqui estou a salvo. Neste estar só onde é impossível
enlouquecer.
Onde não há janelas que me atirem tempestadas. Nem sol
que
me arda no peito.
Um coração que se não deixa rasgar não pode dizer que viveu!
ResponderEliminarBeijo meu
Não te isoles
ResponderEliminarBjs
ResponderEliminarCom a liberdade que a coragem tem , assim vinda do nada, deixo-lhe uma palavra, Obrigada.
Pela partilha deste sentir onde contemplamos o nosso , já sentido.
Não há escuridão nem estilhaços e então a brisa dos dias de primavera que nos esvoaça os cabelos e acaricia o rosto?
Virá e resgatará, assim que a liberdade traga consigo a coragem.
A.
uma labareda a arder para dentro...
ResponderEliminar... e no entanto luminosa
beijo