E todas as mortes que deixámos espalhadas por aí,
todos os corpos que encostámos ao canto dos olhos
para partirmos sem memória? Onde estão agora que
os dedos já pararam de contar paredes e portões? E que é feito das sombras que guardámos em caves para que os sustos se detivessem sob os pés lavados de culpa sem caminhos para conhecer para além deles? Onde estão agora que a verdade sangra cinza e a alma é um retábulo de visões em carne viva?
os dedos já pararam de contar paredes e portões? E que é feito das sombras que guardámos em caves para que os sustos se detivessem sob os pés lavados de culpa sem caminhos para conhecer para além deles? Onde estão agora que a verdade sangra cinza e a alma é um retábulo de visões em carne viva?
[inédito]
Perguntas inquietantes...
ResponderEliminarNum excelente poema, como é teu hábito.
Virgínia, tem um bom resto de semana.
E um Feliz Natal.
Beijo.
nada detém uma alma inquieta.
ResponderEliminarnem paredes, nem portões, nem sombras.
belíssimo, Virgínia
beijo