Disseste:
A rua termina onde tu começas. Aí é a minha casa.
E eu levei-te para dentro. Adormecemos de cansaço, alegres
por termos um chão de pele. Colámos o toque ao avesso das
pálpebras. Prendemos os pés à noite. Dissemos sim e outras coisas.
Bebemos reflexões e lógicas que fomos deixando cair ao dobrar
das esquinas temporais do nosso corpo único. Na tangência dos perímetros
de um pensamento partilhado arquivámos verdades e dúvidas.
Crescemos.
e depois disseste:
A rua terminou onde tu começaste. Aqui é a minha casa.
Lembrei-me das estrelas!
ResponderEliminarComo mantê-las acesas quando caem, desamparadas, nas águas que correm, imperturbáveis ?
Gratidão? A minha, deixo-a toda, a uma "quase menina" que surpreende a cada momento: nas letras, nos livros, na coragem... Parabéns, Virgínia!
Um beijo
Lídia
Uma bela síntese do ciclo inevitável das marés
ResponderEliminarBjs
que dizer da tua escrita?!
ResponderEliminarque é bela, que é madura e que eu gosto muito.
um beijo
:)
PS:a foto está espectacular.
Casa que te guarde. rua quanta alcances...
ResponderEliminarBelíssimo. teu poema
Beijo
E a poesia começa quando aqui chego.
ResponderEliminarMas não acaba quando me vou embora, levo-a comigo...
Brilhante, como sempre.
Virgínia, tem uma boa semana.
Beijinhos.